quinta-feira, 29 de maio de 2008

Biblioteca Especializada em Arqueologia

Foi inaugurada dia 18 de Maio, no Núcleo Museográfico do Casal da Falagueira (instalado agora num edíficio recuperado da Câmara Municipal da Amadora), uma biblioteca totalmente especializada em arqueologia, com uma sala polivalente de apoio aos leitores da biblioteca, onde será desenvolvido o projecto «Escola Aberta do Património»; uma sala de actividades onde se realizarão ateliês pedagógicos; um arquivo das jazidas arqueológicas e uma loja com material diverso sobre a temática do património histórico e arqueológico. Este espaço possui, ainda, cinco salas para exposições de carácter permanente e uma de carácter temporário.
  • Localização: Parque Aventura, Beco do Poço (Amadora)
  • Horário: 2.ª a sábado, das 9.00h às 13.00h e das 14.00h às 17.00h. Encerra aos domingos e feriados

Novo Acordo Ortográfico


quinta-feira, 8 de maio de 2008

Necropole do Pardieiro

In Correio da Manha "Ja esta aberto ao publico o sítio arqueológico da Necrópole do Pardieiro, espaço funerário construido na Idade bdo Ferro, entre os séculos VII e V A.C., ma freguesia de S. Martinho das Amoreiras, Odemira.

terça-feira, 6 de maio de 2008



Humm... professor Pierluigi?!!

Arqueologia Biblica

«A arqueologia bíblica é uma ciência social que faz parte da arqueologia especializada em estudos dos restos materiais relacionados directa ou indirectamente com os relatos bíblicos e com a história das religiões judaico-cristãs. A região mais estudada pela arqueologia bíblica, na perspectiva ocidental, é a denominada Terra Santa, localizada no Médio Oriente.
Os principais elementos desta ciência arqueológica são, em sua maioria, referências teológicas e religiosas, sendo considerada uma ciência em toda a sua dimensão metodológica. Assim como se dá com os registros históricos de outras civilizações, os manuscritos descobertos devem ser comparados com outras sociedades contemporâneas da Europa, Mesopotâmia e África.
As técnicas científicas empregadas são as mesmas da arqueologia em geral, com escavações e datação radiométrica, entre outras. Em contraste, a arqueologia do antigo Médio Oriente é mais ampla e generalizada, tratando simplesmente do Antigo Oriente sem tentar estabelecer uma relação específica entre as descobertas e a Bíblia.»

Prova arqueológica do êxodo:

segunda-feira, 28 de abril de 2008

sexta-feira, 25 de abril de 2008

QUEIXA DAS ALMAS JOVENS CENSURADAS


Dão-nos um lírio e um canivete
E uma alma para ir à escola
Mais um letreiro que promete
Raízes, hastes e corola

Dão-nos um mapa imaginário
Que tem a forma de uma cidade
Mais um relógio e um calendário
Onde não vem a nossa idade

Dão-nos a honra de manequim
Para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prémio de ser assim
Sem pecado e sem inocência

Dão-nos um barco e um chapéu
Para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
Levado à cena num teatro

Penteiam-nos os crânios ermos
Com as cabeleiras das avós
Para jamais nos parecermos
Connosco quando estamos sós

Dão-nos um bolo que é a história
Da nossa historia sem enredo
E não nos soa na memória
Outra palavra que o medo

Temos fantasmas tão educados
Que adormecemos no seu ombro
Somos vazios despovoados
De personagens de assombro

Dão-nos a capa do evangelho
E um pacote de tabaco
Dão-nos um pente e um espelho
Pra pentearmos um macaco

Dão-nos um cravo preso à cabeça
E uma cabeça presa à cintura
Para que o corpo não pareça
A forma da alma que o procura

Dão-nos um esquife feito de ferro
Com embutidos de diamante
Para organizar já o enterro
Do nosso corpo mais adiante

Dão-nos um nome e um jornal
Um avião e um violino
Mas não nos dão o animal
Que espeta os cornos no destino

Dão-nos marujos de papelão
Com carimbo no passaporte
Por isso a nossa dimensão
Não é a vida, nem é a morte

Natália Correia

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Jantar de curso

O próximo jantar de curso irá realizar-se no dia 30 de Abril por volta das 20h no restaurante "Boi Gordo".

Arqueologia Subaquática

«A arqueologia subaquática é uma disciplina que descreve, estuda e interpreta os vestígios das civilizações que se encontram em meio aquático. Abarca a totalidade da investigação arqueológica praticada debaixo de água ou em meios húmidos, quer sejam lagos, rios ou mar. A arqueologia subaquática utiliza a mesma metodologia da arqueologia terrestre, porém a adversidade do meio onde se encontram os vestígios arqueológicos obrigou a adaptação das suas técnicas às suas características e limitações.
George Bass vai nos anos 60 iniciar a aplicação de técnicas de arqueologia terrestre na escavação de naufrágios num naufrágio datado da Idade do Bronze (1200 a.C.), no Cabo de Gelidonia, Turquia, contemplando de igual modo os dados da carga do navio, bem como as técnicas de construção naval e de navegação.
O primeiro navio português a ser escavado foi o S. António de Tanna afundado em Mombaça em 1667 e que foi escavado de 1977 a 1980 entre 1977 e 1980 sob responsabilidade do National Museums of Kenya e o INA (Institute of Nautical Archaeology). Porém a arqueologia subaquática em território português só dá os primeiros passos na década de oitenta com as intervenções no local do naufrágio de S. Pedro de Alcântara, um navio espanhol naufragado a 2 de Fevereiro de 1786, junto à costa de Peniche. Esta intervenção iniciou-se em 1988 estando relacionada com as escavações terrestres que já decorriam desde 1985, no local onde foram enterrados muitos dos corpos dos náufragos do S. Pedro de Alcântara. Em 1995, pela ocasião da construção do metro na zona do Cais de Sodré, foi localizado o fundo de uma embarcação de grandes de dimensões no lodo desta zona ribeirinha. Esta descoberta originou uma intervenção arqueológica de emergência neste navio de características ibéricas dos finais de séc. XV, inícios de séc. XVI, para o registo de todo o casco e a sua remoção do local. Em 1996 inicia-se num dos canais da ria de Aveiro a escavação subaquática de uma embarcação no local conhecido pelo “monte dos cacos”. O sítio arqueológico foi denominado como Ria de Aveiro A, datando da 2º metade de séc. XV. Em Junho de 1996 durante os trabalhos de abertura de condutas para ventilação do metro de Lisboa, na zona da Praça do Município, é localizado o cadaste de uma embarcação denominada de Corpo Santo, descoberta feita a poucos metros do navio Cais do Sodré. Em 1997 inicia-se a intervenção arqueológica subaquática na barra do Tejo, em frente ao forte de S. Julião da Barra, sobre a nau - Nossa Senhora dos Mártires, naufragada em 1606. O espólio desta intervenção veio a integrar a exposição do Pavilhão de Portugal na Expo’98, em Lisboa. Uma das peculiaridades deste sítio arqueológico foi a preservação durante 400 anos de uma parte da carga no local do naufrágio, muitos grãos de pimenta, que foram recolhidos em de toda a área de dispersão dos vestígios da Nossa Senhora dos Mártires. Ao mesmo tempo 1997 nos Açores, na Baia de Angra do Heroísmo, são descobertos dois navios durante os trabalhos de prospecção devido à construção de uma marina. Os navios, Angra C e Angra D repousavam precisamente no alinhamento do futuro molhe de protecção da marina, numa baía onde estão registados mais de oitenta naufrágios desde o séc. XV. Angra C e Angra D foram escavados em 1998, vindo a revelarem ser dois importantes exemplares de construção naval dos finais de séc. XVI, inícios de XVII. Estes navios, à semelhança do que foi feito no Canadá, foram desmantelados e depositados no fundo do mar, fora da zona de impacte da marina e em local seguro e acessível para a continuidade dos estudos. Na baía de Angra do Heroísmo para além de Angra C e Angra D estão referenciados mais cinco outros naufrágios e um importante núcleo de âncoras. Em 1998, em Quarteira, foi concretizado um projecto de estudo sobre a ocupação do litoral algarvio na época romana. Este estudo, baseado nos dados geológicos que apontam para o recuo da linha de costa de à 2000 anos até hoje, levaram à primeira campanha arqueológica subaquática do género em Portugal. Tratou-se de um projecto de localização de estruturas romanas submersas ao largo de Quarteira, que foram detectadas a 700 metros da orla marítima, a 8-10metros de profundidade, confirmando assim o que já se suspeitava, revelando também um riquíssimo potencial de informação das áreas costeiras submersas.» (http://www.instituto-camoes.pt/cvc/navegaport/c00.html)

quarta-feira, 23 de abril de 2008

domingo, 20 de abril de 2008

sábado, 19 de abril de 2008

Definição de Arqueologia

Oi oi proto-arqueólogos!

Para todos aqueles que ainda não saibam e gostariam de saber, o significado de arqueologia, estão tramados (lolol), pois só quem a pratica poderá, talvez um dia, vir a descobrir este grande mistério...
No entanto, no que diz respeito à sua definição:
«A arqueologia é a ciência que, utilizando processos como colecta e escavação, estuda os costumes e culturas dos povos antigos através do material (fósseis, artefactos, monumentos, etc.), que restou da vida desses povos».

Fantastic 4 Archaeology